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Suporte e gestão de TI: o que medir pra não ficar refém do “apaga-incêndio”

  • Foto do escritor: Z.Brand  Marketing
    Z.Brand Marketing
  • 12 de nov.
  • 3 min de leitura
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Muitas empresas ainda operam no modelo de TI reativo, atuando apenas quando uma falha já causou impacto. Esse comportamento, conhecido como “modo apaga-incêndio”, consome tempo, recursos e impede avanços estruturais.

Superar essa dinâmica exige um olhar mais analítico sobre a operação e a adoção de indicadores que permitam antecipar falhas antes que elas se tornem urgências.


Neste artigo, a STAYTRIX explica quais métricas acompanhar e como implementar uma rotina de TI que realmente funciona, sem dores de cabeça.


O problema do suporte reativo


A rotina de TI de muitas empresas se resume a isso:

  • impressora travou, chama o suporte;

  • sistema caiu, liga pra TI;

  • e-mail bloqueado, abre um chamado urgente.

Esse modelo até resolve no curto prazo, mas mantém a empresa refém da urgência , sempre reagindo, nunca evoluindo.


💡 O custo invisível disso:

  • Horas de trabalho perdidas;

  • Estresse da equipe;

  • Falta de planejamento de upgrades;

  • Investimentos feitos no improviso;

  • Desorganização total nos processos.

A transição de uma TI reativa para uma TI estratégica e mensurável começa entendendo o que precisa ser acompanhado de perto.


O que medir em um suporte e gestão de TI eficiente


A chave está em transformar a gestão de TI em algo mensurável. Essas são as métricas (KPIs) que mostram se o seu suporte está sendo realmente eficaz ou apenas reagindo a problemas.


1️⃣ SLA (Service Level Agreement) — tempo de resposta e resolução

Saber quanto tempo o suporte leva pra resolver um problema é o primeiro passo.


  • Tempo de resposta: quanto tempo o time leva pra iniciar o atendimento.

  • Tempo de resolução: quanto tempo até o problema ser resolvido de fato.


Por que importa: permite identificar gargalos e medir eficiência operacional.


2️⃣ MTTR (Mean Time to Repair) - tempo médio de reparo


Esse indicador mostra o tempo médio gasto pra resolver incidentes recorrentes. Um MTTR alto indica que o time está apagando incêndio, não resolvendo a causa raiz.


Objetivo: reduzir o MTTR mês a mês com ações preventivas.


3️⃣ MTTD (Mean Time to Detect) - tempo médio para detectar falhas


Detectar o problema antes do usuário perceber é o sinal de uma TI madura. Com monitoramento contínuo, a equipe identifica falhas em segundos, antes de afetar o negócio.


Objetivo: quanto menor o MTTD, maior a proatividade.


4️⃣ CSAT (Customer Satisfaction) — satisfação do usuário


De nada adianta resolver rápido se o usuário continua insatisfeito. O CSAT mede a percepção de qualidade do atendimento.


Como medir: após cada atendimento, peça que o colaborador avalie a experiência.


5️⃣ Volume de chamados recorrentes


Chamados repetidos sobre o mesmo problema indicam que algo estrutural está errado. É o tipo de métrica que mostra onde investir em melhoria definitiva, e não em paliativos.


Dica STAYTRIX: monitore os 3 problemas mais recorrentes por mês e crie planos de ação pra cada um.


O que muda na rotina de uma empresa quando a TI passa a ser gerida de forma proativa


Antes da mudança na gestão, a rotina de suporte era completamente reativa:


  • cerca de 15 chamados por semana, muitos relacionados ao mesmo tipo de

    problema;

  • tempo médio de resolução de três dias, o que atrasava tarefas e acumulava retrabalhos;

  • nenhum acompanhamento de indicadores, o que dificultava entender a origem das falhas.


Após a adoção de uma gestão mais estruturada e preventiva:


  • o número de chamados caiu em torno de 40%;

  • o tempo médio de resolução passou para cerca de 6 horas;

  • e a empresa passou a usar um painel de monitoramento em tempo real, que mostra incidentes e desempenho dos sistemas.


Com isso, o time deixou de agir apenas quando o problema aparecia e passou a planejar melhorias com base em dados, tornando a operação mais previsível e eficiente.


Os benefícios diretos da gestão de TI estruturada


✅ Redução de falhas e retrabalhos

✅ Previsibilidade e controle de custos

✅ Segurança e estabilidade nos sistemas

✅ Equipes mais produtivas

✅ Decisões baseadas em dados reais


Manter uma TI eficiente é muito mais do que “ter suporte quando dá problema”.

É construir um ambiente tecnológico estável, previsível e mensurável, que sustenta o crescimento da empresa com tranquilidade.


Por aqui, na STAYTRIX, ajudamos empresas a deixar o modo “apaga-incêndio” no passado e construir uma gestão de TI mais estável, previsível e estratégica.

Se isso fez sentido pra você, entre em contato e descubra como podemos apoiar sua empresa nessa transição. E se esse artigo te ajudou de alguma forma, deixe um like e compartilhe com quem também pode se beneficiar desse conteúdo.


 
 
 

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